Indigo Boy

Monday, February 26, 2007

Um novo dia - As cobras venenosas

É uma espácie de pessoas que teimam em tentar inocular veneno em possíveis vítimas indefesas. Há muita gente deste tipo e que, infelizmente, criam mau ambiente onde quer estejam, se uma pessoa não as idolatra.
Como funcionam estas cobras. Primeiro insinuam-se num ambiente sendo simpáticas e bem dispostas (apenas na aparência). Conseguem ganhar importância e influência à custa de muita manha e persuasão, além de muita lambidela de botas e falsidade. Normalmente têm duas caras, quando estão em presença de pessoas que consideram inferiores e quando estão em presença da mão que as alimenta. Com o passar do tempo começam a identificar as pessoas mais fracas como potenciais vítimas. Começam a tentar hipnotizar a vítima. Se ficar hipnotizada muito bem, um escravo. Se a vítima não fica hipnotizada, tudo mal. Começa a fase de ataque. Começa a fase de lançar pequenas doses de veneno à volta dela, isto passa-se devagar e com muita paciência. Quando o veneno começa a fazer estragos atacm com força e com muito veneno. Este ataque, se não fôr dominado de início, provoca estragos irreparáveis e de grande envergadura e consomem a vítima com rapidez e sem espinhas.
Se este ataque funciona passam a ter uma maior força dentro do grupo/organização onde se encontram pois ajudaram a detectar um elo fraco.

Meus amigos e amigas, combatam este género de pessoas que não interessam a ninguem e que só criam mau ambiente. Mas combatam-nos com amor e amizade, não entrem no jogos das cobras pois elas são especialistas nesse tipo de relacionamento

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Friday, February 23, 2007

Balofas Carnes - António Botto

Isto está a ficar muito sério, por isso, nada como um bom poema para borrar a pintura

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Balofas carnes de
balofas tetas
caem aos montões
em duas mamas pretas
chocalhos velhos a
bater na pança
e a puta dança.

Flácidas bimbas sem
expressão nem graça
restos mortais de uma
cusada escassa
a quem do cu só lhe
ficou cagança
e a puta dança.

A ver se caça com
disfarce um chato
coça na cona e vai
rompendo o fato
até que o chato
de morder se cansa
a puta dança.

Os calos velhos com
sapatos novos
fazem-na andar como
quem pisa ovos
pisando o par de cada
vez que avança
e a puta dança.

Julga-se virgem de
compridas tranças
mas se um cabrito
de cornadas mansas
abre a carteira e
generoso acode
a PUTA FODE.

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Um novo dia

Há uns tempos que não escrevia nada. Tive uma semana muito comprida em termos de trabalho com um horário das 9 às 23 e, como tal, a cabeça não produzia nada de jeito em termos criativos. Vamos ver se melhorou.
Até cheguei a preparar um texto (só na cabeça) sobre o dia dos namorados mas como já passou a febre comercial não vou meter-me nesses caminhos.
Como o assunto onde estou mais à vontade sou eu (apesar de por vezes duvidar disso) vou falar sobre mim.
Aqui há uns tempos, toda e qualquer manifestação de sentimentos ou sensibilidade, da minha parte, era cortada logo à raiz, ou seja, não havia manifestação. Nos últimos tempos tenho conseguido abrir-me mais, com a ajuda de pessoas muito boas e que têm toda a minha gratidão e hão-de ter.
Uma dessas pessoas continua a olhar para mim da mesma maneira que olhava antes e tem dificuldades em perceber que eu mudei muito, apesar de não parecer. O amor dessa pessoa tem feito milagres (apesar de não ser incondicional) e tem-me ajudado muito a ultrapassar obstáculos complicados, segundo os padrões da sociedade em que vivemos. Essa pessoa também está a fazer um esforço enorme para mudar e, em certos aspectos, parece diferente. Continua é a pensar de mais. Isso há-de passar, espero, e, com isto, percebi que já não estou a falar de mim. Estou a falar de outra pessoa.
Voltando ao assunto deste texto, os meus sentimentos. Hoje em dia dou por mim a olhar para outras pessoas com um sentimento que não sei definir e caracterizar. Acho que sei o que é mas não me apetece esclarecer (ainda não abri completamente). Até a minha sensibilidade está diferente.
Mais do que isto não vou dizer por agora, quem sabe um dia destes abro um bocado mais o meu interior.

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Wednesday, February 07, 2007

Um novo dia - Os defensores do "Não"

Hoje até tem sub-título.

Tenho andado a ver os vários blogs sobre o "Não" ao aborto (prometo que amanhã vejo os do "Sim") e cheguei à seguinte conclusão: quando saem do argumento da defesa da vida perdem a razão. Deviam manter-se nessa questão e deixar de divagar. Ao argumento de não quererem que os impostos que pagam sejam aplicados em abortos basta responder se preferem que sejam gastos (em maior quantidade) em reparar os estragos do aborto clandestino (algo que é uma realidade). Este é um exemplo e mais poderão ser dados, é fácil rebater essa argumentação.

A argumentação da vida é impossível de rebater. Mas é aqui que os defensores do "Não" falham a toda a linha pois mostram uma hipocrisia enorme (há excepções, que são aqueles que eu admiro por terem princípios coerentes). Passo a explicar esta afirmação.
- Não querem o aborto livre até às 10 semanas mas concordam que se possa abortar por motivos de má formação do feto e por violação.
- Aceitam despenalizar as mulheres que façam abortos (afinal são a favor ou contra?)
- Não vi ninguem defender os direitos, além do direito à vida, dos fetos. Se defendessem que eles têm, por exemplo, o direito a herdarem antes de nascerem até aceitava a posição. Já imaginaram o que era os fetos abortados terem os mesmos direitos daqueles que acabam por nascer? Havia muita fortuna que teria de ser repartida por muitos.
- São contra o aborto mas (alguns) são a favor da pena de morte.

Estes argumentos mostram toda a hipocrisia da defesa do "Não", com a excepção daqueles, como já disse atrás, que são contra em tudo.
Não esquecendo ainda que não defendem a dignidade do ser humano e muito menos os direitos do Homem e, no caso dos católicos, julgam os outros quando deveriam ser os primeiros a não julgar e a deixar isso para Deus.

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Tuesday, February 06, 2007

Um novo dia

Como não tenho assunto nenhum vou falar sobre "qualquer coisa". E que é isto do "qualquer coisa", perguntam vocês. Nem eu sei nem ninguem sabe. É algo que mostra indiferença, alheamento, distanciamento, etc. Pode tambem demonstrar desinteresse.
Esta é uma expressão que, dependendo, como é óbvio, do contexto, pode indiciar coisas completamente distintas. No caso de, por exemplo, se referir a refeições (- que queres jantar? - qualquer coisa.) pode significar que o inquirido não se interessa muito pelo que come. Pode tb estar concentrado e responder de forma automática o que apenas quer dizer "não me distraias".
Quando o "qualquer coisa" não está ligado às situações acima indicadas então devemos ter cuidado pois poderemos estar em presença do início duma depressão ou de um distanciamento propositado ou de "qualquer coisa".

E, por hoje, fico por aqui, a inspiração não abunda.

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Monday, February 05, 2007

Votação interessante

Está a decorrer a votação para o pior português de sempre. Vão lá botar o vosso voto.

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Noticias

L'Enfant Terrible: Majority of American Women Not Married

Aqui está uma noticia interessante e, se calhar, um dos poucos motivos de interesse nos USA

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Um novo dia

Hoje decidi abordar a questão do aborto.

Andei a passear por 2 blogs (um de cada opção) e cheguei à conclusão que, mais uma vez, parece uma discussão da testosterona em que cada um diz que o bairro dele é o maior da cidade. Nos dois blogs que visitei, e que tenho em link, cerca de 90% dos posts e comentários são de homens (a percentagem é maior no do não). Será que para eles, como para o professor Marcelo, as mulheres não têm direito a opinar sobre algo que as afecta muito mais que aos homens?

Para que fique claro, eu sou contra o aborto.
Para que fique mais claro ainda, vou votar Sim.
Passo a explicar as minhas razões. Primeiro que tudo, para mim a questão que está em jogo neste referendo é a penalização ou não das mulheres que fazem abortos. Leram bem? As mulheres. Nunca vi o "pai" do feto ser pronunciado como cúmplice (no caso de estar a dizer algum disparate corrijam-me). Em segundo lugar, na lei, a "criança" só tem direitos a partir do momento em que nasce, ou se quiserem, pode ter direitos antes de nascer mas que só se tornam efectivos após bom nascimento. Isto revela alguma incongruência porque o aborto é proibido com base no facto de que se está a "matar" uma vida mas não é considerado homicídio. Se alguem me conseguir explicar a razão destas incongruências tambem agradeço. Tenho uma opinião sobre o assunto mas fica para mim (por enquanto). Em terceiro lugar, se os fetos não têm personalidade jurídica, quem sou eu, ou quem quer que seja, para julgar outra pessoa por fazer um aborto. Até porque considero que nenhuma mulher fica insensível ao facto de abortar. Que seja a sua consciência, já agora a do pai tambem, a julgar os seus actos. Em quarto lugar, devido a considerar o aborto uma questão de consciência, acho que não devo obrigar ninguem a agir segundo as minhas próprias convicções. Por último aparece o argumento religioso (tinha de ser). Os católicos tem a mania de julgar os outros segundo os seus principios e dogmas mas esquecem-se que uma das coisas que não podem fazer é julgar os actos dos outros. Essa prerrogativa está reservada a Deus.

Estes não são todos os meus argumentos mas são os principais e a base da minha escolha de voto. Podem argumentar que é uma questão de regras de vida em sociedade mas para isso remeto para o argumento legal. O feto não tem personalidade jurídica.

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Friday, February 02, 2007

Notícias

A partir de hoje vou tentar escrever todos os dias um post chamado "Um novo dia".

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Gato que brincas na rua - Fernando Pessoa

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

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Um novo dia

Ontem dei cabo do meu PC.
Acho que nem dormi bem, tudo o que armazenei nos ultimos 5 anos está lá, até algumas coisas mais antigas. Farto-me de dizer, a toda a gente, para fazerem backups da informação que tenham nos PC's e eu ...... nada. Agora arrisco-me a ficar sem muita coisa, yuck....

A minha dúvida é a seguinte: "Será que essa informação me interessa? São coisas do passado que, como tal, já passaram. Devo continuar a preocupar-me com o passado ou devo desligar de vez e olhar para o presente e futuro?"

É estranho pensar desta maneira mas, sinto que o que aconteceu é um sinal de que um ciclo vai terminar e que vai começar um outro ciclo de evolução. Se calhar é por isso que toda a gente está a desistir do Reiki para que possamos fazer o nível 2. Nestes 2/3 últimos dias a minha energia tem andado um bocado louca, tudo à minha volta se apaga ou acende.

Espero que assim seja e que finalmente o quadro aceite ser colocado na parede (seja ela qual fôr).

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